quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

LD-201: Tarefa de Envio de Arquivo - A Inclusão Digital e a EaD


A Inclusão Digital e a EaD



Introdução

Ao falarmos de Inclusão Digital, devemos, primeiramente, fazer uma contextualização, mostrar onde ela está encaixada, em qual ambiente e, por consequência, quem são os agentes envolvidos no processo.



Excluídos – Quem são e onde estão?

Indivíduos considerados excluídos, por quaisquer razões que se possa pensar, existem em todo o mundo: pobres e miseráveis estão excluídos do acesso a lugares mais “elitizados”, por razões que envolvem aparência, renda, classe social, ou até mesmo por racismo; pessoas idosas, mesmo que tenham renda suficiente para aquisição de equipamento e serviço de banda larga, podem fazer parte dos excluídos digitais, por lhes faltar o chamado letramento digital, além de um pouco de desinteresse pessoal em obter informações importantes e necessárias; pessoas não alfabetizadas, por falta de interesse, idade – se achando velhos demais para aprender algo que lhes foi negado na infância ou pré-adolescência – ou quaisquer outros motivos, acabam por se auto-excluir da sociedade, deixando de utilizar correios, internet e todas as outras formas de comunicação com o mundo em que vivem, submetendo-se a trabalho que lhes rende baixo salário, ou a uma aposentadoria miserável.



Inclusão digital – Um subconjunto

Um dos muitos e variados conceitos de inclusão digital, o constante da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_digital, endereço consultado em 28/01/2012), diz que é a “é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. ”.

Porém, democratizar o acesso às tecnologias demanda que as pessoas tenham condições de adquirir os equipamentos e serviços necessários, além de saber operacionalizá-los, o que passa, obviamente pelas vias da inclusão social e da melhoria da qualidade da educação.

Baseado em tudo o que foi colocado até aqui, é possível afirmar que inclusão digital é um subconjunto da inclusão social que, também por sua vez, é um subconjunto da estrutura educacional do país. Tentar pensar uma sem incluir as outras seria o mesmo que imaginar a Revolução Industrial sem a máquina a vapor e a eletricidade.



Ações governamentais

O Governo Federal Brasileiro organiza e normatiza várias ações e programas que objetivam aumentar os índices da inclusão digital no país. Dentre eles, podemos citar:



Podem ser consultados também o site de Inclusão Digital do Governo Federal (http://www.inclusaodigital.gov.br), onde as informações acima, além de muitas outras, foram obtidas, e o site do Governo Eletrônico – gov.br (http://www.governoeletronico.gov.br), onde podemos acessar dados e informações oficiais sobre banda larga, acessibilidade, inclusão digital, software livre, dentre outras.

Na parte de legislação, as principais são a Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, que institui no Brasil o Programa de Inclusão Digital do Governo Federal, e o Decreto nº 5.602, de 06 de dezembro de 2005, que o regulamenta.



Papel do cidadão

Participar dos processos, desenvolvendo os ideais primordiais dos programas de inclusão social e digital, tanto governamentais quanto aqueles encabeçados pela iniciativa privada, além de incentivar que cada vez mais membros da comunidade se engajem, faz parte do papel do cidadão para que os objetivos de tais projetos e programas sejam atingidos, contribuindo para que as diferenças sociais sejam reduzidas.

Mas, para que o potencial multiplicador dos cidadãos seja utilizado na maior plenitude possível, é necessário um preparo, uma busca pelo conhecimento, pelas informações necessárias. E é neste ponto que se encaixa o valor inestimável do ensino a distância. Para aqueles que, como eu, não tem condições de se deslocar para participar de cursos tradicionais, totalmente presenciais, em função do tempo de deslocamento e da necessidade de cuidar dos filhos, esta modalidade de ensino “cai como uma luva” para que possamos estar preparados para ensinar outras pessoas e, assim, contribuir para a redução das diferenças sociais, e levar o conhecimento a um número cada vez maior de indivíduos.



Conclusão

Inclusão social e digital, em conjunto com o desenvolvimento da educação, são tópicos que precisam ser trabalhados conjuntamente, como capítulos de um mesmo livro que são escritos simultaneamente, caso contrário nenhum deles será devidamente desenvolvido e compreendido.

E o ensino a distância permite que se trabalhe inclusão digital, ao utilizar o computador como instrumento de desenvolvimento do ensino; a inclusão social, ao preparar profissionais para o mercado que, de outra forma, talvez desistissem da formação da maneira tradicional; e a educação, porque, mais que formar professores, forma multiplicadores que levarão mais longe o poder do conhecimento.



Referências

Inclusão Digital. Disponivel em: <http://www.fbb.org.br/acoes-programas/educacao/inclusao-digital/>. Acesso em 30 jan. 2012.

Inclusão Digital. Disponivel em: <http://www.inclusaodigital.gov.br/>. Acesso em 30 jan. 2012.